Nova Honda CB 500 |
Foto: Nilson Silva
Em 2013 fizemos a nossa terceira participação no Salão Duas Rodas; evento que ocorre sempre no mês de outubro em anos ímpares, no pavilhão de exposição do Anhembi em São Paulo.
Cada edição tem suas particularidades, produtos novos, oportunidades incríveis e marcas ávidas por consolidação. Mas todas com o objetivo comum de conquistar fatia cada vez mais expressiva do Mercado Brasileiro de Motocicletas.
Desta vez por exemplo notamos a ausência de marcas já com certa expressividade no cenário nacional, como Kasinski, Haobao, Shineray, Jonh Motorcycle, Garinni e outras. Esperamos sinceramente que tais marcas “não tenham ido”. E se forem que, voltem o quanto antes. O que elas têm em comum? São populares e de origem chinesa. Estaria o mercado de motocicletas populares saturado?
No lado oposto temos as que estão chegando e mostrando a que vieram, tais como: MV Agusta, Triumph, Ducati e Benelli, todas do segmento Premium e uma mais popular a Keeway, Sino Italiana que possui um portfólio interessante com motos de média e baixa cilindrada com design interessante; esperamos que qualidade de produto e pós venda também sejam atributos da nova concorrente.
Registramos ainda entre as promessas mais populares a presença da Bull Motorcycle de origem chinesa mas com intenção de abria uma montadora no Sergipe. A X Motos do Brasil, tem igualmente origem chinesa e foco no segmento Off road. Apresentou como destaque sua nova moto de 450cc para uso fora de estrada. E uma nova linha de assessórios incluindo pneus. Menção honrosa também para a presença da Royal Enfild, montadora inglesa com uma linha de motos nostálgica. Não ficamos sabendo a que veio se é penas importadora ou se tem pretensão de instalar montadora por aqui, mas ficamos na torcida.
As marcas tradicionais apresentaram suas novas armas. A Honda mostro a linha CG 2014 totalmente remodelada a scooter PCX5, além de uma nova linha de 500 cilindrada para uso urbano e misto. A Yamaha não querendo ficar para trás apresentou a sua nova linha Fazer 150 CC, Bi combustível.
Dois mil e treze denitivamente não é o “ano da motocicleta no Brasil”. Muito altos e baixo tendo como resultado uma retração nas vendas, mesmo assim o segmento Premium tem apresentado resultados sempre positivo e desta forma se mantido mais afastado da crise.