Moto 1000 GP: por evolução, pilotos brasileiros tomam referência de estrangeiros

Gilson Scudeler

Resultado da etapa de Cascavel expõe resultado positivo do processo de internacionalização fomentado pela organização do campeonato.

Fonte: Grelak comunicação.

Quando assumiu uma linha de atuação pela internacionalização, ainda em 2012, o Moto 1000 GP expôs um propósito claro: proporcionar aos pilotos do Brasil, através do confronto com nomes de destaque nas competições de moto velocidade espalhadas pelo mundo, um panorama favorável à evolução técnica. Um propósito que, segundo avaliação de pilotos e dirigentes, começa a auferir resultados concretos na temporada de 2013.

A quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, realizada no último domingo (25) em Cascavel (PR), ofereceu exemplos concretos dessa evolução. Categorias que em 2012 foram amplamente dominadas pelos pilotos estrangeiros na etapa cascavelense tiveram, no evento que marcou o término da primeira metade da temporada atual, vitórias de brasileiros. Nesse aspecto, as provas das classes GP 1000 e GP 600 foram emblemáticas.

A GP 1000, na etapa cascavelense de 2012 – que foi composta por uma rodada dupla –, teve domínio do argentino Leandro “Tati” Mercado, da Center Moto Racing Team. Na prova do último domingo, Diego Faustino, paranaense inscrito pela Petronas Eurobike Team, venceu o duelo com outro argentino, o atual campeão Luciano Ribodino, da Alex Barros Racing, e conquistou a vitória, tornando-se vice-líder do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

Situação parecida foi verificada na categoria GP 600, que em 2012 teve em Cascavel domínio absoluto de Adrian Silveira, também piloto argentino. No evento de 2013 na pista paranaense, a vitória foi do gaúcho Rafael Bertagnolli, da BSB Motor Racing, líder da temporada, que terá sequência nos dias 21 e 22 de setembro com as provas da quinta das oito etapas previstas no calendário no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo (SP).

O desempenho brasileiro nas etapas disputadas também por pilotos da Argentina, Venezuela, Portugal, Espanha e Itália atende um dos princípios do Moto 1000 GP, segundo o organizador do campeonato, Gilson Scudeler. “Nós intensificamos o trabalho para viabilizar a participação dos estrangeiros com a ideia de fazer com que o nível de pilotagem deles servisse como referência para os brasileiros evoluírem. Está dando certo”, constata, satisfeito.

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