Pro Tork Bananalama 2013 contou com a participação de 3.312 motos, 1.180 a mais do que na edição registrada no Guinness Book
O Clube de Trilheiros Bananalama, responsável pela organização da festa, comemorou o sucesso. “Tivemos um total de 4.281 inscritos, mas muitos não passaram pelo grid ou foram na garupa, então aquele é o número oficial. Esta conquista não é apenas nossa, mas de cada um que marcou presença. Com a ajuda de nossos parceiros, fizemos de tudo para oferecer um grande evento. Esperamos ter atendido a expectativa de todos. Fica aqui registrado nosso agradecimento”, afirma o presidente, Alisson Siqueira.
A nova marca já foi registrada pelo Rank Brasil, que esteve presente para acompanhar o processo, desde a inscrição até a largada. O reconhecimento é um grande aval para que o Guinness Book também faça a homologação. Toda a documentação necessária foi levantada e nos próximos dias deve ser encaminhada a sede do livro, em Londres, na Inglaterra. Não há prazo para uma resposta, mas pela experiência anterior, acredita-se que ela saia até o fim do ano.
O que se viu na trilha do Pro Tork Bananalama 2013 foi muita diversão. Crianças e adultos, homens e mulheres, enfim, todos curtiram o percurso de 60 quilômetros. Alguns com mais facilidade, outros nem tanto. É o caso do experiente piloto Paulo Stedile, campeão brasileiro de motocros, velocross, cross-country, supermoto e supercross, mas que nunca havia participado de um evento desta modalidade.
“Dei risada do início ao fim e fiz muita gente rir também com as minhas trapalhadas. Sou um verdadeiro roia. Logo no primeiro riacho, deixei a moto morrer e cai, levando outros trilheiros comigo. A experiência é incrível, a largada então, é emocionante. Eu estou acostumado a alinhar com 40 motos no gate e me vi cercado de milhares de pessoas, não tem como não se arrepiar. Quase não acreditei quando me falaram que ela durou cerca de uma hora”, disse Stedile.
A presença de vários casais também chamou a atenção. Os jovens namorados, Caio Mees e Bárbara Mahnke, curtiram cada um a sua maneira, ele de moto e ela de quadriciclo. “Este foi meu terceiro Bananalama, começamos a namorar há apenas um mês e fiquei contente de acompanhá-la em sua primeira trilha no evento. Foi muito legal”, comenta Caio.
Enquanto a trilha rolava, os visitantes aproveitavam a programação intensa. Aline Weinert Paulista viu o marido e o cunhado largarem e depois curtiu as atrações espalhadas pelo Seminário Sagrado Coração de Jesus, com a filha, Agata Luiza, de apenas três anos. “Fiquei impressionada com o evento, bastante familiar. É tudo bem organizado e todos conseguem aproveitar”, destaca.
David Fernando de Oliveira Sousa, de 13 anos, veio com um grupo de 40 pessoas das cidades paraguaias de Santa Rita e Santa Tereza e destacou os shows radicais. “Eu fiquei louco com as apresentações das equipes Pro Tork, os pilotos arrebentaram no wheeling, drifting e motocross freestyle. Nunca tinha visto nada parecido antes”, ressalta.