Ministério da Saúde apresenta projeto que visa reduzir números de acidentes envolvendo motociclistas.
Comentário: Nilson Silva
O número de mortes provocado por acidentes com motocicletas aumentou 21 por cento entre 2008 e 2010. Foram quase 11 mil pessoas mortas no país em 2010 em cima de uma motocicleta. Esses números são do Ministério da Saúde e apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40 por cento das mortes são de pessoas de 20 a 29 anos. 89 por cento das pessoas que morreram em acidentes com moto em 2010 eram homens. Com isso, o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo SUS no ano passado foi 113 por cento maior do que em 2008, passando de 45 milhões de reais para 96 milhões. A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, diz o que pode ter provocado o aumento do número de mortes com motociclistas.
Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde afirma que o maior número de motocicletas nas vias públicas faz com que se tenha um risco maior de acidentes de trânsito. Outros fatores apontados pela coordenadora são a velocidade desses veículos, o consumo de bebida alcoólica e direção.
O presidente da Associação Brasileira dos Motociclistas, Lucas Pimentel, acha que aumentou o número de mortes de motociclistas porque as pessoas não estão aprendendo a andar de moto corretamente. Isso se deve ao processo de habilitação. Este processo não dá ao motociclista novo condutor a vivência que ele precisa para enfrentar o trânsito. A moto é um veículo que se desloca muito rapidamente, ela desacelera mais devagar, então o motociclista precisa tomar muito cuidado e precisa estar devidamente preparado. “Nós entendemos que o condutor de motocicleta novo sem esses cuidados é um acidentado em potencial.” Afirma.
Para combater o aumento dos acidentes de trânsito, o Ministério da Saúde criou em 2010 o Projeto Vida no Trânsito. A ação disponibiliza recursos para as principais capitais ampliarem as ações locais de prevenção e redução da violência no trânsito no País. Para saber mais acesse www.saude.gov.br
Nosso Comentário.
Se o Ministério da Saúde constatou esse aumento assombro é coisa realmente é grave.Nós concordamos que os motociclistas são liberados para o trânsito sem a devida vivência. Hoje em dia tudo é corrido e no mundo das duas rodas é mais corrido ainda. Concordamos com uma maior carga horária em aulas práticas e de direção defensiva nas moto escolas. E o número de condutores sem habilitação? será que o Denatran tem esses dados? vou falar de novo: Cadê a Policia Rodoviária Federal, os 27 Policias Militares, os 27 Detrans e os 5mil Departamentos Municipais de Trânsito? Todos estão desempenhado suas funções fiscalizadoras plenamente sem dolo nem negligência?