Motos serão apresentadas pela fabricante italiana no Salão Duas Rodas. Scrambler será a moto mais vendida e acessível da marca no país.
Publicado no portal G1 em 24/09/2015
A Ducati prepara ao menos 3 grandes novidades para o Salão Duas Rodas 2015, de 7 a 12 de outubro no Anhembi, em São Paulo. Além da Scrambler, apresentada no país na noite desta quarta-feira (24), a marca vai levar ao evento as novas Multistrada 1200 e a 1299 Panigale, ambas evoluções de motos já vendidas no Brasil.
Com o preço ainda indefinido e previsão de chegar às revendas no início de outubro, este será o produto mais acessível da empresa no país, posicionado abaixo da Monster 821 (R$ 43.900) e com as pretensões de ser o mais vendido. Com a Scrambler, a ideia da Ducati é criar “uma marca dentro da marca”, unindo características clássicas com modernas e despojadas, bem ao estilo hipster.
O visual da moto é baseado nas antigas Scrambler dos anos 60 e 70, que tinham motores de apenas 1 cilindro (125, 250, 350 e 450 cc), e mantendo a tradicional cor amarela como principal. No entanto, para a nova geração, a escolha de motorização foi outra: o mais moderno bicilíndrico em L derivado da Monster 796, que saiu de linha, com 803 cc, refrigerado a ar.
Mas a fabricante realizou alterações para tornar a entrega de força mais linear na Scrambler, com isso, a potência da Scrambler atual é de 75 cv a 8.250 rpm e 6,9 kgfm de torque a 5.750 rpm. Seu peso em ordem de marcha – pronta para rodar – é de 186 kg.
Outra novidade para o Salão Duas Rodas é a atualização da Multistrada. Além de uma boa repaginada no visual, com grande alteração principalmente na dianteira, agora com linhas mais retas, a Multistrada 1200 recebeu um novo motor. A principal novidade é o sistema de válvulas variáveis, até então inédito para moto de produção em série, afirma a Ducati.
Chamado de DVT (Desmodronic Variable Timing), o sistema possibilita controle independente para as válvulas de escape e admissão. Segundo a fabricante, a tecnologia permite otimizar a força do motor em todo tipo de condição, além de melhorar a linearidade da entrega do torque e diminuir o consumo.
A principal esportiva da Ducati evoluiu de Panigale 1199 para Panigale 1299.
De acordo com a empresa, com o motor de maior cilindrada, que tem 1285 cc, a moto atinge 205 cavalos de potência máxima a 10.500 rpm.
Isso representa 10 cavalos a mais que a 1199 Panigale, que alcança 195 cavalos de potência.
O torque da moto é de 144,6 kgfm a 8.750 rpm.
O peso em ordem de marcha, com combustível e pronta para rodar, é de 179 kg , o que a torna a esportiva der rua mais leve à venda da atualidade, afirma a Ducati.
Além da revolução no motor, a empresa declarou ter feito alterações no chassi da moto e também mudanças nas suspensões e no pacote eletrônico. São três opções de modos de pilotagem, ABS desenvolvido para melhor funcionamento em curvas, controle de tração, sistema anti-wheelie, evitando que a moto empine, e controle do freio motor.
O sistema “quick shift”, que auxilia a troca de marchas sem o uso da embreagem, também foi incorporado, e também pode ser utilizado para a redução de marchas – geralmente, o dispositivo é apenas para o aumento de marchas.
Para a versão S, topo de linha, 1299 possui a nova suspensão Öhlins Smart EC, que possui controle eletrônico ativo dos amortecedores. Mesmo mantendo o visual similar ao da 1199, a 1299 ganhou alguns sutis retoques na estética, como na região de contornos do farol dianteiro.