1199 Superleggera é restrita a 500 unidades mundialmente. Motor de 2 cilindros e 1.198 cc rende 200 cavalos de potência.
A Ducati entregou a 1ª unidade da moto mais cara do Brasil, a 1199 Superleggera, modelo especial restrito a 500 unidades mundialmente. Com estreia no Salão de Milão 2013, o modelo custa R$ 275 mil e foi entregue na concessionária da empresa em Ribeirão Preto (SP), na sexta-feira (11). De acordo com a empresa, mais um pedido do modelo já foi feito no país.
Com peso seco de 155 kg, a motocicleta tem motor bicilíndrico que atinge 200 cv e pode ultrapassar esta potência, em mais 5 cv, com kit desenvolvido apenas para uso em circuito. Os números fazem da Superleggera ter melhor peso-potência de uma moto já fabricada em série, afirma a empresa italiana.
Cada modelo terá um número individual de inscrição e entre os elementos que a levaram a ter o nome de Superleggera, que significa “superleve”, em italiano, estão chassi e rodas de magnésio. A fabricante utilizou como base a já radical 1199 Panigale R e empregou tecnologias utilizadas em competições, como o Mundial de Superbike.
Entre os sistemas de última geração da moto, estão dispositivos para gerenciar “wheelie”, evitando que a roda dianteira saia do chão perigosamente, controle de tração, controle de freio motor. De acordo com a marca, estes sistemas podem ser controlados por meio de botões no guidão, proporcionando ajustes rápidos.
Chamado de Superquadro pela Ducati, com disposição em “L”, o propulsor segue a base do da 1199 Panigale, com dois cilindros e 1198 cc. No entanto, a empresa conseguiu otimizar ainda mais o seu funcionamento, passando de 195 cv, na Panigale, para 200 cv, ou ainda mais, na Superleggera. A potência máxima é atingida a 11.500 rpm, enquanto o torque, de 13,7 kgfm, atinge seu nível máximo a 10.200 rpm – na Panigale, o torque máximo é de 13,5 kgfm.
Para ficar ainda mais forte, o Superquadro recebeu válvulas de escape de titânio e pistões especiais de dois anéis – utilizados pela primeira vez em uma moto de linha. De acordo com a marca, isto permitiu redução de massa e atrito.
O chassi é de magnésio e segue do tipo monocoque, no qual o motor faz parte de sua estrutura. Subquadro e carenagens são de fibra de carbono, enquanto o escapamento integral é de titânio.
As suspensões são Öhlins de alta performance, os freios Brembo e a corrente de transmissão herdada do Mundial de Superbike. Com foco no circuito, a marca disponibiliza o chamado “kit de corrida”, que faz a moto ganhar os 5 cv de potência e perder 2,1 kg. O pacote inclui escape de titânio da Akrapovic, bolha alta de competição, capas usinadas para os retrovisores e kits de remoção do suporte da placa e apoio lateral.