Diego Borghi: 2º á esquerda |
Marca é tratada como ‘pérola’ para a Volkswagen, diz ex-presidente. Empresa lançará Panigale 959 no país em novembro.
Publicado no portal G1 em 19/10/2016
A Ducati anunciou nesta quarta-feira (19) um novo presidente-executivo para o Brasil. O brasileiro Diego Borghi substituirá o italiano Antonino Labate, que voltará à Europa para trabalhar na espanhola Seat, outra marca do grupo Volkswagen.
Na despedida, Labate citou que a Ducati “não vai abandonar o Brasil”, mesmo em um momento de crise no setor. “Esse é um mercado muito importante e estratégico para nós”, disse.
Próximos lançamentos: nesta nova fase no mercado brasileiro a empresa prepara o lançamento da esportiva 959 Panigale para novembro.
“Queremos reforçar a rede, vamos ter no futuro motos que vão ajudar a termos volume”, disse Diego Borghi, o novo chefe da operação no Brasil.
Questionado sobre a vinda da Scrambler Sixty2 ao Brasil, como foi anunciado no Salão de Milão 2015 pelo CEO global da marca, Cláudio Domenicali, Borghi foi cauteloso.
“Essa é uma moto muito interessante, mas ainda não temos nada definido. Não confirmamos e nem descartamos”, disse.
Entre os planos da Ducati do Brasil para os próximos anos está chegar a 5% de participação do mercado de motos acima dos 500 cc.
“Quando vim para o Brasil era para analisar a situação, se iríamos ficar ou não, e decidimos ficar. Crescemos a participação de 2,1%, em 2015, para 3,5%, neste ano (no segmento)”, afirmou Labate.
No ano passado, a empresa fechou a ano com 900 unidades emplacadas no Brasil. Em 2016, a expectativa é chegar a 1.300 unidades.
“Crescemos 27,5% em um mercado que está caindo 20%”, observou Borghi, comparando o avanço da marca no segmento acima de 500 cc com a baixa nas vendas de moto em geral.
Sem fábrica: Borghi afirmou que a Ducati não tem planos de abrir uma fábrica no Brasil, como a BMW está fazendo agora.
“Fábrica própria é pouco provável que tenhamos. Estamos montando com a Dafra e vamos continuar com a parceria”, justificou.