De 2014 a 2015, registros passaram de 17.011 para 64.692. Detrans assumiram emplacamento no lugar das prefeituras desde julho.
Publicado no Portal G1 em 14/01/2016
Comentário: Nilson Silva
O emplacamento dos ciclomotores, tipo de moto conhecida como “cinquentinhas”, aumentou 280,3% em 2015, quando comparado a 2014, informou a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motos e Similares (Abraciclo), nesta quinta-feira (14)
De janeiro a dezembro do ano passado, foram 64.692 unidades registradas, enquanto no mesmo período de 2014, o número foi de 17.011 ciclomotores.
Somente em dezembro de 2015, 25.520 unidades foram emplacadas, representando um crescimento de 1.669,8% sobre 1 ano atrás.
Esse crescimento foi impulsionado por uma nova regra para os ciclomotores, que começou a valer em julho passado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) determinou que as motos de até 50 cc de cilindrada deveriam ser emplacadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito).
Antes, a tarefa era dos municípios e o índice de emplacamento era baixo. As prefeituras alegavam não ter condições de arcar com o processo e muitas “cinquentinhas” circulavam sem placa, apesar de o Código de Trânsito obrigar o licenciamento.
De janeiro a dezembro do ano passado, foram 64.692 unidades registradas, enquanto no mesmo período de 2014, o número foi de 17.011 ciclomotores.
Somente em dezembro de 2015, 25.520 unidades foram emplacadas, representando um crescimento de 1.669,8% sobre 1 ano atrás.
Esse crescimento foi impulsionado por uma nova regra para os ciclomotores, que começou a valer em julho passado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) determinou que as motos de até 50 cc de cilindrada deveriam ser emplacadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito).
Antes, a tarefa era dos municípios e o índice de emplacamento era baixo. As prefeituras alegavam não ter condições de arcar com o processo e muitas “cinquentinhas” circulavam sem placa, apesar de o Código de Trânsito obrigar o licenciamento
Entre as considerações do Contran para este novo prazo, está a “necessidade de reforçar e incluir conteúdo específicos à formação de condutores de ciclomotores”.
Nosso comentário:
No Brasil atualmente vivemos uma verdadeira balbúrdia, uma insegurança jurídica quando se trata das ciclomotores, cinquentinhas, motocicletas elétricas e até quadriciclos, inclusive no tocante á habilitação para que se possa conduzir estes veículos.
Existem definições e regulamentações que são de atribuição do Congresso Nacional, outras são do Contran, outras são do Denatran, outras são dos Detrans estaduais e até das prefeituras. Daí a necessidade da justiça, vez por outra está sendo acionada para regulamentar o uso desse tipo de veículo.
Vamos ver se agora a coisa anda, quero dizer: se as cinquentinhas sejam realmente podem andar em paz.