Verificar freios, pneus e sistema elétrico evita contratempos
A ausência de manutenção em motocicletas foi a causa de 46,4 mil acidentes em 2014, 8% do total de casos registrados. De acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares), 11% das ocorrências estão relacionadas aos pneus e 7%, aos freios.
Nesse contexto, Alexandre Jordão, gerente de Aftermarket da Pósitron, lista diversas dicas ao motociclista, que previnem acidentes e riscos desnecessários. “A segurança da moto é um foco importante para a Pósitron, já que está totalmente ligada ao nosso negócio. Há mais de 20 anos, produzimos e comercializamos diversas linhas de alarme, com tecnologia de ponta.”
Disparo involuntário do alarme: Por mais improvável que pareça, a falta de cuidados pode provocar o disparo involuntário do alarme. Isso pode acontecer em duas situações: quando a carga da bateria do controle remoto está baixa, ou por defeitos nos componentes da ignição. “Em ambos os casos, o módulo deixa de receber o sinal de presença, que deve ser enviado periodicamente, e entra na função modo assalto, causando o disparo da sirene”, explica o especialista. “Por isso, é importante realizar a revisão do sistema elétrico da moto antes da instalação do alarme.”
Freios: Um dos principais responsáveis por acidentes no ano passado, a manutenção do sistema de freios deve ser prioridade do condutor. A cada mil quilômetros, é importante verificar as pastilhas. Também é preciso ficar atento ao nível do fluído, bem como aos ruídos, que podem indicar desgaste do equipamento.
Pneus: A substituição dos pneus deve ser feita, em média, após 30 mil quilômetros rodados. O executivo recomenda realizar a troca em máquinas de montagem, principalmente se a motocicleta possuir rodas raiadas, para não danificá-las. Mesmo que os pneus não estejam gastos, a borracha enrijece e resseca com o passar dos anos, e isso diminui a aderência ao solo, o que pode provocar derrapagens.
Bateria: Verificar o nível de água da bateria pelo menos uma vez a cada seis meses é essencial. “Algumas falhas na parte elétrica, como farol fraco ou seta fora de controle, podem ser indícios de que a bateria está no fim”, esclarece Jordão.
Corrente: Com o tempo, a corrente ganha folga. Por isso, é preciso prestar atenção no ajuste, para não correr o risco de ela se soltar da coroa com a moto em movimento, o que pode causar um acidente grave. Além disso, é indispensável a sua lubrificação, a cada 500 quilômetros rodados.
“Independentemente do tempo de uso e da quilometragem, a manutenção deve estar sempre em dia. Além de prevenir riscos, colabora com a vida útil da motocicleta e com a segurança do usuário e terceiros”, completa o executivo.