Em fase de franco crescimento apesar da crise, Campeonato Brasileiro consolida público fiel e se aproxima da marca histórica de 500 pilotos
Fonte: Grelak Comunicação
O Moto 1000 GP celebra seu aniversário nesta sexta-feira. Há exatos quatro anos, no dia 10 de julho de 2011, o evento concluía em São Paulo, no autódromo de Interlagos, o primeiro evento de sua história. Era o início da fase inicial da competição, que desde sua terceira temporada, a de 2013, mantém a homologação de todas as suas temporadas, pela Confederação Brasileira de Motociclismo, como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.
Composto em seu primeiro ano por seis rodadas duplas nas categorias GP 1000, GP Light e BMW S1000RR Cup, o Moto 1000 GP foi formatado num trabalho conjunto dos pilotos Gilson Scudeler, heptacampeão brasileiro, e Alex Barros, então o recordista de participações no Mundial MotoGP. A parceria na condução do evento desfez-se no início de 2012, quando Barros optou por estruturar sua equipe de competição no grid do evento.
“Nesses quatro anos de envolvimento pudemos perceber que o mercado da motovelocidade amadureceu e se tornou muito mais exigente. Ainda assim, e mesmo passando pelos efeitos da crise financeira do país, o Moto 1000 GP tem crescido a passos largos, consolidando um público fiel e apaixonado pelas corridas”, avalia Scudeler. “Outra constatação é que o nosso público tem uma ligação muito estreita com o mundo das motocicletas”, acrescenta.
A fidelização do público é apontada por Scudeler como uma das grandes conquistas do Moto 1000 GP. “Falo tanto do público espectador e telespectador quanto do público-alvo do campeonato. Essa aceitação faz que toda a equipe tenha prazer ao trabalhar, dá motivação para que todos continuem dedicados a melhorar o atendimento aos pilotos, às equipes, aos convidados, à imprensa, ao público geral. É uma missão trabalhosa, mas gratificante”, define.
Ao avaliar os quatro primeiros anos de história do Moto 1000 GP, Gilson Scudeler manifesta um sentimento de gratidão. “A palavra é essa, gratidão. Eu sou imensamente grato a cada profissional que fez ou faz parte da equipe, dessa família que formamos no Moto 1000 GP, e também a cada piloto que esteve ou está no campeonato. Graças a todas essas pessoas conseguimos criar o melhor evento de motovelocidade que o Brasil já teve”, finaliza.
O MOTO 1000 GP EM NÚMEROS
A primeira rodada dupla do Moto 1000 GP em 2011 teve as corridas de abertura na sexta-feira – no sábado, Interlagos sediou a Prova Ciclística 9 de Julho. O complemento da rodada deu-se no domingo. O paranaense Alan Douglas venceu as duas provas da GP 1000. Na GP Light, o paulista Eduardo Costa Neto e o sul-mato-grossense João Victor Baptista revezaram o topo do pódio. O paulista Ricardo Kastropil ganhou as duas na classe BMW Cup.
Cumprindo em 2015 sua quinta temporada, o Moto 1000 GP teve quase 500 pilotos em ação em ao menos uma de suas 39 etapas realizadas até hoje – o site moto1000gp.com.br publicou nesta sexta, por ocasião da data, a lista de todos os participantes das 124 corridas realizadas – serão 144 provas até o término do campeonato atual, que já promoveu três etapas e terá outras cinco, com corridas nas categorias GP 1000, GP 600, GP Light e GPR 250.
As corridas do Moto 1000 GP somam mais de 40 horas de transmissão ao vivo no pacote de mídia que, hoje, é o mais abrangente do esporte a motor brasileiro, atingindo países de três continentes pela Band Internacional e pelos canais Bandsports e Esporte Interativo, além da cobertura do portal Terra e do site oficial da competição, que soma outras dezenas de cobertura, também ao vivo, dos treinos classificatórios que antecedem cada etapa.
O Moto 1000 GP auferiu mais de R$ 260 milhões em retorno de mídia em suas quatro primeiras temporadas. Foram R$ 45 milhões em 2011, R$ 58 milhões em 2012, R$ 63 milhões em 2013 e R$ 95 milhões em 2014. “Tivemos parceiros sólidos na primeira temporada que permanecem no evento até hoje, e vários outros patrocinadores de peso entraram desde então. Essa fidelização é outro aval claro ao crescimento do campeonato”, considera Scudeler.
A próxima etapa, no dia 26 de julho, será disputada em Campo Grande. As motocicletas do Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin, que fornece pneus a todas as equipes. O Moto 1000 GP também conta com o apoio de Beta Ferramentas, MSR Macacões Personalizados, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto.
TODOS OS CAMPEÕES DO MOTO 1000 GP
2011 – Alan Douglas (PR), categoria GP 1000
2011 – Eduardo Costa Neto (SP), categoria GP Light
2011 – Ricardo Kastropil (SP), categoria BMW S1000RR Cup
2012 – Luciano Ribodino (ARG), categoria GP 1000
2012 – Lucas Barros (SP), categoria GP Light
2012 – André Veríssimo (SP), categoria GP 600
2012 – Alberto Braga (RJ), categoria GP Master
2013 – Luciano Ribodino (ARG), categoria GP 1000
2013 – Renato Andreghetto (SP), categoria GP Light
2013 – Rafael Bertagnolli (RS), categoria GP 600
2013 – Pedro Sampaio (RS), categoria GP 600
2013 – Sidnei Scigliano (SP), categoria GP Master
2014 – Matthieu Lussiana (FRA), categoria GP 1000
2014 – Nicolas Tortone (ARG), categoria GP Light
2014 – Maximiliano Gerardo (URU), categoria GP 600
2014 – Meikon Kawakami (SP), categoria GPR 250