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On/off road até 250cc | MotorCycleNews

On/off road até 250cc

Texto: Nilson Silva.
Motos de estilo On/off são aquelas que possuem todas as características de fora de estradas, porém são adaptadas para uso digamos, urbano também. Desta forma vamos dizer que perdem um pouco da “rusticidade” do estilo, mas ganham em conforto, autonomia e equipamentos, já que podem ser utilizadas até para viagem. Este “postador” já foi de Brasília á Boritirama no Sertão da Bahia (mais ou menos 1000Km) e do Distrito Federal á cidade de Bonito no Moto grosso do Sul (uns 1300Km). Todas estas distâncias no “lombo” de uma jumentinha, Yamaha TDM 225, ano 2002.( no tocada de 750 km por dia no volta do Mato Grosso fiquei com dor nas nádegas, acho que a sela da jumenta, digo o banco da moto  era muito estreito). A propósito, na nossa classificação de On/off road entra uma subcategoria denominada Fun Bike, da qual fazem parte a extinta TDM (motinha muito boa) e a falecida Falcon 400 do Honda. E ainda existem as Motards ou supermotos, que possuem uma roda mais larga na traseira e  roda dianteira em tamanho menor.
Bem, não estamos aqui pra falar do curso da  suspensão mais longo e dos pneus maiores, nem tão pouco da relação mais curta, nem de outros tantos atributos  que caracterizam as motos este estilo. Sendo assim apresentaremos agora os modelos que estão em linha, disponíveis no Mercado Nacional e mais acessíveis.
Começaremos com o último lançamento que temos noticia:

YAMAHA TENERÉ 250CC – 1/5.
Texto: Nilson Silva
Foto: Yamaha do Brasil

yamaha Teneré 250

Ela apareceu por aqui no final de outubro/10, segundo o fabricante é um veículo destinado ao transporte diário, viagens e lazer e que oferece autonomia,conforto e economia, mas para você que não abra mão da característica trail. Ainda segundo o fabricante foram usados nesta moto conceitos das irmãs maiores (Teneré 660 e Teneré 1200), mas sem esquecer que é uma moto menor e com dinâmica mais voltada para o asfalto. Na verdade ela lembra muito as antigas Teneré que têm uma legião de fãs por aqui e  tenho a impressão que outras maiores sarão lançadas brevemente por aqui.
Vamos aos dados técnicos: Motor: 4 tempos monocilindricos, 250cc, 21cv a 8000 Rpm refrigerado a ar/óleo. Pneus: dianteiro 21″ e traseiro 18″ com rodas raiadas. Freios: a disco atrás e na frente. Suspensão traseira: monoamortecida. Câmbio: 5 velocidades. Alimentação: injeção eletrônica. Tanque: 16 litros, dos quais 4,8 são reserva. Painel: cristal líquido multifuncional, com um odômetro total e dois parciais, mais o da reserva de combustivel.Velocimetro com mostrador analógico, e você ainda ganha inteiramente de grátis um pequeno parabrisa.  Cores: Branca ou preta. Preço: como já sabemos a Yamaha tem a estratégia (não sei até ponto burra) de só informar os preços de seus produtos através das concessionárias, mas nossas fontes conseguiram o preço público sugerido: r$ 12.900,00.

Nosso comentario: É uma motinha muito bonita e legal dá até para” tirar onda” por aí. Acho a Yamaha um  tanto marrenta mas, tem caprichado em seus produtos. E a motinha? tem tecnologia, é economica e dá pra viajar tranquilo!

HONDA BROS 150 CC – 2/5.

Texto: Nilson Silva
Foto: Moto Honda da Amazônia

Honda Bros 150

A Honda possuia três modelos neste seguimento. 150, 250 e 400cc. Daí matou a Falcon 400 e a Tornado 250 e lançou a XR 300R, da qual falaremos  em momento oportuno. Mas e o que foi feito da 150? ela fez um up grade e a Bros é a moto mais vendida da categoria.e só e fabricada na versão flex. Fala-se que não é uma estradeira de verdade. Até concordo e acho que não é mesmo o propósito do fabricante. Aqui em Brasilia a gente não vê muitas delas pelas ruas. mas pude compravar que o serviço de entrega que aqui é executado nas motos street, em Diamantina-MG, por exemplo é desempenhado com sucesso pela Bros que se comporta muto melhor em calçamento de pedras. Creio que a situação observada no antigo arraial do Tijuco,deve-se repetir em outras cidades parecidas por esse Brasilzão de meu Deus. Enquanto a Yamaha Teneré  e Lander têm uma proposta mais de passeio transporte e lazer  a Bros 150 deve ser encarada como um pé de boi.
Vamos ver os dados técnicos: Motor: 4 tempos, 149,2cc, 13,8cv a 8000 Rpm se abastecido com gasolina e 14cv a 8000Rpm se abastecido com álcool. Câmbio: 5 velocidade. Suspensão traseira: monoamortecida. Alimentação: Injeção eletrônica. Pneus: 19″ dianteiro e 17″ traseiro. Freio: A disco na dianteira dependendo da versão e sempre tambor na traseira.Partida: pedal ou eletríca dependendo da versão. Tanque: 12 litros. Cores: preto, vermelho e laranja. Preço público sugerido: de r$ 7.890,00 a 8.690,00 sem frete.

Nosso comentário: A Bros é a única da categoria com flexibilidade de combustível e injeção eletrônica. Particularmente acho que quase r$9.000,00 um preço um tanto salgado e espero que outras montadoras desenvolvam sistemas semelhantes e então consigam fazer o preço cair através da concorrência. Outra  observação é que freio a disco e partida eletrica devem deixar de ser opcional e se tornarem ítens de série e não se cobrar um absurdo por isto. E pra finalizar, os testes falam em um consumo de 30 km por litro se abastecida com gasolina e 20 km por litro se com etanol. Acho ela uma moto mirradinha para beber tanto. Já tive uma motocicleta de 225 cc que fazia 30km por litro tranquilamente. A minha atual de 250cc, com 21 cv e injeção eletrônica faz 28 e até 30 km por litro se andar na manha.Sendo assim o sistema necessita ser aperfeiçoado com urgência! Concorrentes, onde estão?????

YAMAHA XTZ LANDER 250 CC – 3/5.
Texto: Nilson Silva
Foto: Yamaha do Brasil

Yamaha Lander 250

Desta aqui posso falar de cadeira. É a minha moto de uso pessoal, para passeio e lazer já que não estou mais no mercado de trabalho. Tem uma pegada boa, um design atraente, anda bem, e consume moderadamente. Pode fazer de 28 a 30 km por litro. Por esta razão cheguei a criticar a  Bros 150 que faz apenas 30 km por litro e acho que existe espaço para melhorar o desempenho do sistema flex da qual a Honda é pioneira.
Voltando aqui para a Lander, o fabricante diz que é uma moto versátil que transpõe os obstáculos do dia-a-dia com robustez, conforto e economia. Diz ainda que ela é confiável com aparência elegante e posse de equipamentos sofisticados. Não sei se todos, mas alguns desses atributos posso confirmar, mas desconfio de outros. 
Só a título de complementação esta moto foi a primeira a ser usada na implantação do serviço de resgate do Corpo de Bombeiros aqui em Brasília. A Policia Militar aqui do DF também faz uso dela para patrulhamento.
Vamos aos dados técnicos: Motor: 249cc, 20,8cv a 8000 RPM, refrigeração ar/óleo.Rodas raiadas 21″ na frente e 18″ atrás. Freio a disco nas duas rodas. Suspensão traseira monoamortecida. Alimentação: injeção eletrônica. Tanque: 11 litros. Painel: todo digital com dois odômetros parciais, o geral e o da reserva. Cores: preta, azul e vermelha. Garantia: um ano. Preço: mais ou menos r$ 12.331,00 já que a Yamaha não divulga seus preços no site.Possui ainda uma variante deste modelo, estilo motard com o preço posicionado um pouco acima.
Nosso comentário: O principal diferencial desta moto para mim é o pioneirismo em injeção nesta categoria e a economia. A manutenção também é algo que merece destaque. Não que seja barata, mas ela dá pouca manutenção.

 TRAXX FLY 125 – 4/5.

Texto: Nilson Silva.
Foto: Autor desconhecido

Traxx Fly 125

Bem, desta máquina que vem lá da terra que não chove e o mato é verde,( a montadora tem matriz no Ceará), na verdade sei pouco, pois ainda não tem revenda aqui na Capital Federal. 
Pelo que pude ver é uma moto de um design atraente, tem uns cromados bonitos no motor e um porte digamos incorpado. 
O China South Group, holding que administra a Traxx já tem fábrica em Manaus e planos ambiciosos de expansão para o Mercado Brasileiro. A propósito a Fly 125, já detem zero vírgula um por cento do mecardo, com 1.640 unidades vendidas no acumulado de 2010, segundo a ABRACICLO, entidade que congrega os fabricantes de moto e bicicletas no Brasil.
Vejamos os dados técnicos: Motor: 125cc, 12,5cv a 8500 Rpm.Alimentação: Carburador. Suspensão traseira: monoamortecida. Freios: dianteiro a disco,  traseiro a tambor. Pneus: 21 polegados na frente e 18 polegadas na traseira. Tanque de combustivel: 8,3 litros.preço: r$ 5.977,00.( Mas o site oficial do fabricante anuncia propoção de r$ 4.599,00) Cores: azul, preta e vermelha.
Nosso comentário: Esta moto me parece que tem uma proposta mais urbana, mais street. Ou seja é possivel usá-la para o  trabalho, o dia-a-dia. Não temos dados sobre economia, sobre algum teste. Deixo aqui o espaço para que se a Traxx motos achar por bem nos passar dados para que completemos a matéria. Como diferencial o fabricante oferece 02 anos de garantia, bagageiro de série e as duas primeiras revisões gratuitas.

 KASINSKI CRZ 150 – 5/5.
Texto: Nilson Silva.
Foto: kasinski Fabricadora.
kasisnki CRZ 150
Já estamos fechando esta série com mais esta máquina para os amantes estilo on/off.
Não temos muitas informações sobre ela ainda, mas já tivemos o prazer de vê-la pessoalmente e sincermente não gostei muito dos aspectos estéticos da máquina. Me pareceu muito magrela. Mas em off road estética, como se sabe não é tudo; assim sendo,vamos aos dados: Motor: 149,4cc. 13,5cv a 8000 Rpm. Refrigeração líquida. suspensão traseira: monoamortecida. Pneus: 21 pol. na frente e 18 pol. na traseira. Freio: a disco atrás e na frente. Transmissão: 5 velocidades. Alimentação: carburador. Tanque: 6.5 litros. Cores: branco, vermelho e amarela. Preço sugerido:r$ 6.290,00 mais o custo do frete.Possui a variente motard com  o preço posicionado um pouquinho acima e juntando os dois modelos a CR Z|ongshen já vendeu mais de 2500 unidades em 2010.

Nosso comentário: A moto é relamente uma proposta  mais avançada e possui alguns diferenciais, tais como:  guia de corrente, protetor do motor e arrefecimento á água, isto deve interferir na durabilidade do motor. Possui também disco de freio nas duas rodas. o dianteiro por sinal em forma de margarida, mas pra ficar com um nome mais macho, mais adaquado á proposta da moto mudou-se o nome pra wave. Margarida ou wave fica com a mesma “masculinidade”. O preço acho justo e tenho contra apenas a tancagem de 6 litros. Não tenho dados sobreo o consumo mas não deve ser beberrona. Falta também a injeção eletrônica.

 

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